terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Game of Thrones - Board Game 2ª edição - Resenha

Fala galera!


Trazendo aqui para vocês a resenha deste excelente board game que tive a felicidade de conhecer e adquirir. Curto muito o cenário e o jogo e gostaria falar um pouco dele para vocês.

Segue a resenha, espero que gostem!



Esta segunda edição do jogo veio corrigindo erros da primeira que já era muito boa porém não balanceada. Não cheguei a conhecer a primeira edição, portanto não posso falar mais nada sobre a mesma.

A Game of Thrones Board Game second Edition, é um board game lançado pela Fantasy Flyght Games, que na  minha humilde opinião é uma das melhores, se não a melhor especializada em boards e card games.
Componentes do jogo! Bastante coisa...
Neste jogo, que suporta entre três e seis jogadores, você assume uma dentre as seis casas disponíveis, que são: Lannister, Baratheon, Stark, Greyjoy, Martel e Tyrrel, sendo as três últimas disponíveis apenas para o modo de jogo com quatro, cinco ou seis jogadores respectivamente.

O jogo envolve administração de recursos, movimentação de unidades de exército, muito blefe e negociação. O objetivo do jogo é controlar o maior número de territórios com castelos ou fortalezas possível. 

O jogo termina de duas maneiras diferentes. A primeira delas é quando algum dos jogadores consegue controlar sete territórios com fortaleza ou castelo. A segunda é quando termina o décimo turno do jogo, quando são contados os territórios e fortalezas dominados por cada jogador e então é escolhido um vencedor. Para controlar territórios, os jogadores contam com seus exércitos, divididos em quatro tipos de unidades diferentes, soldados a pé, cavalaria, armas de cerco e navios.
Casa Greyjoy. Todas as peças!
Todas as casas têm as suas!
Os territórios controlados por cada jogador também determinam o nível de suprimento disponível, refletindo no tamanho máximo do exército que cada um pode contar. As movimentações das unidades distribuídas no tabuleiro dependem de ordens de ação que são colocadas em cada unidade na fase apropriada. As ordens de ação são divididas em cinco tipos: ordem de marcha, de suporte, de defesa, de consolidar poder e de invasão, cada uma com um objetivo específico. Estas ordens também existem na modalidade especial, causando efeitos mais fortes ou diferentes no jogo.

A estrutura do jogo é dividida entre 3 fase principais, cada uma com várias etapas diferentes. Explicarei agora cada uma das fases:

Fase 01 - Fase Westeros

Esta fase não acontece no primeiro turno. A primeira coisa a se fazer nesta fase é avançar o marcador de turno, indicando o turno atual do jogo. Logo em seguida, os jogadores sacam três cartas de Westeros, uma de cada pilha. Estas cartas representam eventos que ocorrem no jogo. Os eventos são dos mais variados, desde ordens para colocar unidades em jogo, até ajustar os suprimentos e guerras de poder para conseguir vantagens exclusivas em jogo. Em seguida, as cartas são resolvidas na ordem que foram sacadas. 

Durante o saque destas cartas, é possível que alguma carta indique o ícone selvagem. Se alguma carta assim for sacada, os selvagens tentam invadir Westeros e todos devem lutar contra eles usando seus marcadores de poder disponíveis.

Fase 02 - Planejamento

Ordens distribuídas!
A fase de planejamento consiste em estudar as possibilidades de ação dentro do tabuleiro e distribuir as ordens às respectivas unidades.

Aqui, cada território que tiver pelo menos uma unidade deve atribuir uma ordem. Essas ordens devem ser muito bem pensadas, pois representam a maior parte estratégica presente no jogo. Todos os jogadores distribuem as fichas de ordens simultaneamente e viradas para baixo. Quando todas as ordens estiverem devidamente alocadas, todos então revelam suas ordens, também simultaneamente.

Fase 03 - Ação

Ordem de marchar e de suporte!
É nesta fase que a ação acontece. Após todos os jogadores terem revelado suas ordens de ação, suas unidades entram em ação para executar as ordens. As ordens são executadas de acordo com posição de cada jogador na trilha do poder (outro mecanismo do tabuleiro) e cada ação tem sua sequencia para ser usada.

A primeira ordem que deve ser resolvida é a ordem de invasão, que consiste em sabotar algumas ordens de outros jogadores. Após todas as ordens de invasão do jogo serem resolvidas, as próximas serão as ordens de marcha, que representam a movimentação das entre os territórios. Caso uma unidade marche para um território dominado por uma ou mais unidades inimigas, tem início um combate entre ambas. O combate será explicado adiante. A última ordem a ser resolvida é a ordem de consolidar poder, que serve para os jogadores adquirirem pontos de poder no jogo, ou para convocar novas unidades, caso seja uma ordem de consolidar poder especial.


Combates

Resolvendo ordens!
Os combates são resolvidos de forma bastante simples no jogo. Primeiramente, os jogadores contam com seus bônus, bônus da ordem de marcha para o atacante, bônus de ordem de defesa para o defensor e bônus de suporte ofertados por unidades adjacentes. Esse suporte pode ser dado por outros jogadores ou por outra unidade do mesmo jogador, sendo que o jogador pode conceder ou não o referido suporte de acordo com sua vontade. Posteriormente, calcula-se a força do exército de cada cada envolvida no combate. Essa força é calculada de acordo com a força de cada unidade (1 para soldados a pé e navios, 2 para cavalaria e 4 para armas de cerco, esta última apenas se estiver em um território com um castelo ou fortaleza. Após somados todos estes valores, cada jogador seleciona uma das cartas da casa que possui para adicionar sua força e seus efeitos em combate. Por fim, opcionalmente, os jogadores podem sortear cada um uma carta de batalha das marés, que adiciona um pouco de sorte e tensão ao combate (lembrando que esta regras é opcional. Eu costumo usar porque acho mais divertido, mas se você acha que o jogo deve depender somente da estratégia, talvez irá preferir não usá-la.). Quem obtiver o maior valor entre os dois vence o combate. O exército vencedor do combate marcha para o local desejado e o perdedor recua para um território vazio (ou controlado por ele mesmo) adjacente ou perde algumas ou todas suas unidades, caso os efeitos das cartas das casas ou de batalha nas marés digam isso.

Os jogadores então retiram todas as ordens do tabuleiro e inicia outra rodada, partindo da primeira fase e repetindo as demais até chegar ao décimo turno ou um dos jogadores obtiver sete pontos de vitória, terminando o jogo.

Então galera, é isso! Aliás, não é só isso. O jogo é muito mais do que isso. É muito difícil e até inviável eu postar todas as regras e possibilidades do jogo em um único post. A experiência de jogar este jogo magnífico supera muito a ideia que vocês terão ao ler esta simples resenha.

Recomendo fortemente que adquiram este jogo e joguem com seus amigos. Ele é um jogo longo, que dura pelo menos duas horas e tem um setup inicial um pouco demorado. Mas com certeza vale muito a pena marcar uma tarde e jogar com seus amigos.

Setup do jogo pronto para seis jogadores!
Como já foi dito acima, o jogo é para três a seis jogadores, contudo, enquanto mais jogadores participarem, e experiência vai ficando ainda melhor. O modo com três jogadores, onde as casas disponíveis são Stark, Lannister e Baratheon é um pouco parado nas duas primeiras rodadas, pois as casas estão geograficamente distantes entre si, demorando um pouco para as disputas começarem. A partir de quatro jogadores, quando é adicionada a casa Greyjoy e suas habilidades marítimas, o jogo se torna quente deste a segunda rodada. Quando a quinta casa (Martel) entra em jogo, com o quinto jogador, o jogo fica ainda muito melhor e por fim com a adição da sexta e última casa (Tyrrel), com o sexto jogador, o jogo se torna sublime.

O jogo existe apenas em inglês, embora eu tenha lido matérias sobre a Galápagos estar planejando trazê-lo em português para o Brasil, porém, existem traduções do manual, tornando o jogo bem mais fácil de entender, embora ele não necessite de um conhecimento tão grande em inglês.

Não sou um profundo conhecedor de board games, mas esse é sem dúvida um dos melhores que conheci. Futuramente farei a resenha do card game do Game of Thrones, que é muito bom também. Aguardem!

Grande abraço a todos e até a próxima!

Links relacionados:


Resenha de vídeo do canal Jogando Off Line: http://www.youtube.com/watch?v=xgds385fxlw

5 comentários:

  1. Esse jogo é fantástico. Possibilidades mil e vários tipos de estratégias diferentes. Muito bom. Eu recomendo.

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    1. Isso aí André!
      Ele é um dos meus queridinhos!
      Comprei logo que lançou e até hoje não enjoei dele!
      Grande abraço!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Respostas
    1. Teremos oportunidades de jogar ainda Lô!

      É só marcarmos!

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